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Quem somos
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Por que criamos um Selo Editorial?

Tudo começou em 2019... Queríamos tornar a primeira obra da nossa fundadora, Manuela d’Ávila, mais acessível e sustentar nossas ações de maneira independente. Foi então que nasceu a edição popular do livro Revolução Laura, o nosso ponto de partida.

 

Em setembro de 2020, chegou nosso segundo título: E Se Fosse Você? Sobrevivendo às redes de ódio e fake news. Neste livro, Manuela d'Ávila explica alguns conceitos que ajudam a entender o funcionamento das redes de ódio e fake news, das quais tem sido alvo há muitos anos.

 

Depois das eleições de 2020, que ficaram marcadas pelas mentiras e pela violência direcionada às candidatas, especialmente às mulheres negras, assim como pelas fake news que se propagaram durante a pandemia, lançamos a Coletânea Sempre Foi Sobre Nós: Relatos da violência política de gênero no Brasil. Este projeto, escrito e organizado por Manuela d’Ávila, reúne experiências não apenas do ano de 2020, mas narrativas de 14 mulheres políticas brasileiras, incluindo figuras notáveis como a ex-presidenta Dilma Rousseff e as ministras Marina Silva e Sônia Guajajara.

 

Em julho de 2021, acrescentamos mais um capítulo ao nosso Selo Editorial. Desta vez, com artigos de figuras proeminentes do Brasil que foram alvo da máquina de mentiras e ódio que assola nosso país. A Coletânea Rede de mentiras e de ódio: e se o alvo fosse você?, também escrita e organizada por Manuela d’Ávila, traz relatos de personalidades como Jean Wyllys, Monica Benício, Felipe Neto e outros.

 

O quinto livro do nosso Selo, organizado por Ana Prestes, mergulha na história do voto feminino no Brasil, Argentina e Uruguai. A Coletânea Cem anos da luta das mulheres pelo voto na Argentina, Brasil e Uruguai apresenta artigos de pesquisadoras abordando esse tema nos três países e conta com um prefácio de Dilma Rousseff e Flávia Biroli.

 

Lembramos que nosso selo não tem fins lucrativos! É o suporte vital que nos permite realizar todas as nossas ações sociais e de conscientização sobre violência política de gênero e desinformação. Cada vez que você lê um de nossos livros, está contribuindo para continuarmos o nosso trabalho em Porto Alegre.

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Revolução Laura - reflexões sobre maternidade e resistência

As roupas coloridas e os brinquedos de uma criança colocam à prova a monocromia do cinza dos paletós. Em seu livro de estreia, Manuela D’Ávila desafia o senso comum fazendo política Brasil afora com a filha ao lado.

 

Revolução Laura é sobre uma mulher que aceitou o desafio de concorrer à presidência do Brasil e chegou ao segundo turno como candidata a vice-presidente sem abrir mão da maternidade.

Nesta versão popular, o texto é mantido na íntegra. E com um texto exclusivo de Duca Leindecker, marido de Manuela e pai da Laura.

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E se fosse você? Sobrevivendo às redes de ódio e fake news

E Se Fosse Você? aborda o processo de fake news como movimento em ascensão a partir da campanha presidencial de 2018, tendo como um dos alvos principais Manuela D’Ávila, na época candidata à vice-presidência do Brasil. A autora, que foi vítima desta rede de ódio e desinformação, não somente durante a eleição, continua sendo alvo até os dias atuais. Manuela trata sobre notícias falsas que são disseminadas a seu respeito e aborda casos de outras figuras públicas que são alvo de redes organizadas de produção e distribuição de informações mentirosas.

 

Ao mesmo tempo que busca conscientizar sobre o impacto das fake news na vida de cada pessoa, Manuela incentiva o exercício da empatia, o ato de se colocar no lugar de outra pessoa. Tendo como premissa básica a empatia, a pergunta que norteia o livro é: E se fosse você?

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Sempre foi sobre nós -
Relatos sobre a violência política de gênero no Brasil

“Eu sempre soube que era difícil, mas não precisava ser tão difícil assim”, conta Manuela d'Ávila no artigo que abre esse conjunto de escritos, referindo-se às experiências de violência política de gênero vivenciadas durante a campanha eleitoral para a prefeitura da capital do Rio Grande do Sul, em pleno 2020. Assim como os relatos de Manuela, que organizou essa seleção, esta obra traz experiências vividas neste sentido por outras 14 mulheres, entre elas, Marina Silva, Dilma Rousseff e Sônia Guajajara. Esse conjunto de relatos escancara a correlação dos efeitos da violência política de gênero com a fragilidade da democracia brasileira, uma vez que o processo a qual essas mulheres foram e são submetidas em seu fazer político é o responsável por desanimar e desestimular tantas outras.

 

A política só será representativa quando houver a garantia das mulheres ocuparem espaços de poder sem medo. Por isso, a gravidade dos relatos aqui contidos, que tatuam a retina da memória não só de quem os viveu, mas de uma parcela de mulheres que poderia pensar em exercer livre sua vontade de contribuir com a mudança de rumos em nosso país.

Manuela d'Ávila é coautora e organizadora da Coletânea que conta com diversas lideranças políticas do Brasil, são elas: Arielle Franco, Áurea Carolina, Benedita da Silva, Dilma Rousseff, Duda Salabert, Jandira Feghali, Jô Moraes, Isa Penna, Marina Silva, Maria do Rosário, Sonia Guajajara, Tabata Amaral, Talíria Petrone e Marlise Matos.

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Rede de mentiras e de ódio - E se o alvo fosse você?

Nesta Coletânea, Manuela reúne relatos de personalidades que se tornaram alvo das redes de mentiras e de ódio no Brasil. Com prefácio de Lula, a coletânea expõe as situações através das palavras de quem sofreu e ainda sofre com essa violência. Como apresenta Manuela: nesse livro damos vozes a algumas das principais pessoas atingidas pela rede de mentiras e ódio da extrema direita brasileira para que você busque os elementos em comum e entenda como apenas enfrentando de frente a desinformação, o negacionismo e o ódio e a violência derivados deles poderemos sonhar com um Brasil justo e desenvolvido.

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100 anos da luta das mulheres pelo voto -
Argentina, Brasil e Uruguai

Há exatos 100 anos, em 1922, o direito das mulheres ao voto e à política provocava um acalorado debate no seio da sociedade brasileira. Entre as mulheres, surgiam lideranças mobilizadas pelas campanhas de direito ao trabalho e em condições dignas, à educação e ao sufrágio. A história do sufragismo brasileiro é pouco conhecida, tanto no Brasil como no resto do mundo. 

Esta coletânea traz textos escritos por diversas autoras, entre acadêmicas, intelectuais e ativistas políticas. Lembrar o centenário é contar esta história, com toda sua força e inevitáveis contradições, e ainda prestar um tributo a lideranças como Bertha Lutz, Leolinda Daltro, Mietta Santiago, Alzira Soriano, Celina Guimarães, Almerinda Gama, precursoras e protagonistas desta frente de lutas. Assim como às primeiras parlamentares, como Carlota Pereira, de São Paulo, e Antonieta de Barros, de Santa Catarina, entre outras, que começaram como aves solitárias o voo das brasileiras rumo à participação política institucional no país, ainda hoje tão frágil e alvo de ataques e violência.

Organizadora: Ana Prestes

2022 – 100 anos da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino

2022 – 90 anos da conquista do voto feminino no Brasil e no Uruguai

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